Curiosidades

História do queijo minas artesanal

A história do queijo minas artesanal se dá na mesma época da descoberta do ouro na Capitania de Minas Gerais.

Muitos portugueses vieram ao Brasil em busca das riquezas que a região dispunha. Como precisavam de um alimento que durasse o dia todo e que resistisse às longas jornadas, os viajantes adaptaram uma antiga receita portuguesa de queijo coalhado,

Além de ser produzido a partir de leite fresco, uma das características do queijo minas é a utilização do pingo, um fermento láctico natural do soro que pinga do próprio queijo.

Em 2008, o queijo minas artesanal foi reconhecido, como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto Patrimônio Histórico Nacional (Iphan). Desde então, para ser considerado queijo minas, o produto deve seguir uma série de regras e ser produzido em uma das regiões mineiras: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.

Araxá

Nosso mestre Queijenheiro, Fernando Rodrigues nasceu no Araxá, em Minas Gerais. Cidade reconhecida internacionalmente pela tradição e qualidade de seus queijos, já premiados entre os melhores do mundo.

A cidade de Araxá foi fundada em 1788, data em que foi celebrada a primeira missa do território. Durante muito tempo, Araxá ficou subordinada ao controle político-administrativo de Goiás. A integração em Minas Gerais se deu por aspectos envolvendo de forma decisiva a figura de Dona Beja, quando despertou paixão no ouvidor-geral da Comarca, em 1915, Joaquim Inácio Silveira da Mota.

Tomado de grande paixão pela moça, a raptou. A família da Beja, queixou-se ao governador de Goiás, inimigo do ouvidor-geral. Por esse motivo, para livrar-se da situação, Joaquim Inácio intercedeu junto a Dom João VI, conseguindo que Araxá passasse a ser parte de Minas Gerais, onde o julgamento não teria maior importância. A casa de Dona Beja é hoje um museu em Araxá.